A frase clichê “a primeira impressão é a que fica” já foi ouvida ou pronunciada por você. Mas quando dita na esfera do relacionamento de marcas, o conceito está relacionado a identidade visual e ao pacote de experiências transmitidas ao público por meio de um grupo de elementos que representam a partir de imagens sistematizadas um nome, uma ideia, um produto, serviço ou uma empresa. 

São esses atributos que, em conjunto, possibilitam a diferenciação de uma marca entre todas do mercado. 

O objetivo da identidade visual é marcar presença na mente do consumidor, lembrando-o do seu estabelecimento e dos produtos oferecidos.  

Vamos fazer um teste?  

Ao ver uma maçã com uma mordida, você lembra automaticamente de uma empresa? Se sim, significa que o papel da identidade visual foi bem-sucedida.  

Mas por que esse ponto é, de fato, importante? 

Segundo uma pesquisa relatada pelo programa “Pequenas Empresas Grandes Negócios”, para um consumidor perceber uma marca ele precisa vê-la pelo menos nove vezes.  

Ou seja, se marca não impacta o potencial cliente, dificilmente ela transmitirá confiança, agregará valor e, consequentemente, será lembrada em uma situação de compra. 

Para sobreviver em um ambiente tão competitivo — cada vez mais inovador —, ter uma identidade visual é item essencial de qualquer mercado. 

Por meio de uma identidade visual bem executada a marca ganha em: 

  • Destaque entre a concorrência; 
  • Novos consumidores; 
  • Profissionalismo e credibilidade; 
  • Demarca sua personalidade; 
  • Dissemina a cultura do negócio. 

Isso é possível já que a forte percepção de marca é um dos fatores responsáveis pelo aumento da demanda por produtos e serviços, incluindo a possibilidade de comercialização internacional e integração com novos empreendimentos. 

Um estudo realizado pela consultoria McKinsey & Company apontou que esforços para a criação de uma marca forte tem grande impacto no balanço financeiro de qualquer negócio. 

Empresas com marcas fortes têm desempenho 20%superior do que aquelas com fraco posicionamento de marca. (McKinsey & Company) 

Leia também na MA²: 7 noções de branding para médias empresas 

Como ser efetivo na identidade visual? 

A combinação dos elementos — logo, tipografia, slogan, cores e sons — precisam fazer sentido com o que é a empresa, o que ela faz e quem são as personas.  

Para ser preciso nesta estratégia, pesquisas e levantamentos com o público e com o mercado são fundamentais, tais como: 

  1. Conhecer o público-alvo 

Você se lembra da repaginada que os produtores do filme “Sonic” precisaram fazer pela rejeição do público com o personagem fora de acordo com os gostos dos fãs? A sua identidade visual deve seguir a mesma lógica para evitar prejuízos como este. 

Saber em quem é e identificar os aspectos, as características e as preferências do público-alvo é fundamental para a criação da identidade visual. 

Esse mapeamento inclui itens como faixa etária, escolaridade, regionalidade, gênero e demandas.  

A importância de todos estes levantamentos se dá pela maior aproximação e relacionamento criados entre a marca e o consumidor.  

  1. Entender o mercado e o produto 

Mercado, nicho e produto. Além do profundo conhecimento na tríade, é necessário responder às seguintes perguntas: O que é a empresa? Qual é o posicionamento de mercado dela? Como será vista pela concorrência e pelos clientes? 

Com esses dados, o desenvolvimento da identidade visual já avançou.  

  1. Cores e formas de acordo com a marca 

Existem inúmeras fontes, junção de cores e diagramações que podem compor a identidade visual. Entretanto, cuidado, porque todas devem estar em sintonia com a marca, o que é oferecido, o público-alvo e as crenças e causas apoiadas. 

Estudos mostram as diferentes sensações que estas representações visuais transmitem, como: 

  • Vermelho: dinamismo, paixão, energia, perigo, intensidade. 
  • Azul: segurança, sucesso, serenidade, produtividade, seriedade. 
  • Amarelo: luz, otimismo, esperança, brilho, cautela. 
  • Verde: confiança, calma, esperança, saúde, natureza. 

As tipografias também remetem a ideias, tais quais: 

  • Fontes que lembram “escrita à mão” passam um ar de sofisticação e elegância. 
  • As fontes mais parecidas com a chamada “letra de forma” inspiram objetividade e clareza. 

Hoje, apenas vender produtos não é o suficiente. Proporcionar experiências é o que atrai cada vez mais o público para uma empresa. 

Por isso, o desenvolvimento das estratégias de identidade visual pode ser um processo complexo e longo, mas que, ao final, transmita toda a essência da marca. 

Em todas as etapas, a MA² auxilia desde a pesquisa de mercado, o entendimento, as preferências até o estabelecimento da identidade visual.

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